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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dez marcas de carro que não deveriam ter morrido

Dez marcas de carro que não deveriam ter morrido:


O ramo automotivo tem suas semelhanças com a máfia. Um deslize e você já era. Às vezes boas marcas são assassinadas por rivais, enxotadas do mercado ou mesmo abandonadas pela matriz. Aqui estão as que jamais deveriam ter acabado, escolhidas por vocês.

DeLorean

Sugerido por: @Esgalha
Por que era legal? Apesar de ter sido o responsável por grandes máquinas da GM americana, como os Pontiac GTO, Grand Prix e Firebird e os Chevrolet Vega e Nova, John Zachary DeLorean não teve muita sorte com sua marca própria. O único carro que conseguiu lançar fracassou na qualidade e no sucesso comercial, enquanto John era acusado de envolvimento com um esquema internacional de tráfico de drogas.

A imagem da marca mudaria em 1985, quando já estava morta. Marty McFly voltou-se ao Dr. Emmett Brown e perguntou: “Você construiu uma máquina do tempo… usando um DeLorean?”. O DMC-12 e suas asas de gaivota (muito frágeis na vida real) tornaram-se ícones reconhecidos no mundo inteiro, algo raro neste futuro nada alternativo em que tudo o que restou foram algumas portas e carrocerias que estão sendo montadas no Texas.

Puma

Sugerido por: clube diVINO
Por que era legal? Durante 30 anos produziu os fora de série mais populares do Brasil, do leve e suave Puma DKW ao musculoso GTB de seis cilindros. Infelizmente a Puma (e o Miura, e muitas outras fabricantes) não resistiu à abertura às importações no início dos anos 90 e morreu, vítima da defasagem resultante da falta de concorrência e da reserva de mercado mantida artificialmente por décadas.
Crédito da foto: AntigoMotors.com.br/Jocelino Leão

TVR

Sugerido por: Lange
Por que era legal? A TVR surgiu como tantas outras fabricantes inglesas de esportivos, mas os motivos que nos fazem lamentar sua ausência são outros. Se nos primeiros anos ela fazia grandes esportivos que consolidaram a marca no mercado, a partir dos anos 70 a marca começou a usar motores cada vez maiores em carrocerias mais leves, de formas ousadas e agressivas – não exatamente bonitas.

A TVR foi a última fábrica de esportivos puros, sem nenhum tipo de assistência eletrônica ou itens de segurança que interferissem na condução do motorista. Nem mesmo airbag. Quando questionada sobre a falta desses equipamentos, a TVR simplesmente respondeu: “não bata”.

Pontiac

Sugerido por: Crazy_finnish L6 4.1
Por que era legal? A Pontiac foi uma das principais protagonistas da era dos muscle cars, e sempre teve um caráter mais esportivo que suas irmãs da GM. Nasceu como uma versão diferenciada dos Chevrolets e morreu como uma marca de carros de baixo custo, mas em vários momentos de sua existência fez verdadeiros ícones de quatro rodas como seus GTO, Firebirds e Fieros.

Foi embora cedo demais, quando a marca ensaiava um retorno às suas raízes esportivas com o Solstice e os australianos bombados GTO e G8.

Tucker

Sugerido por: Guilherme
Por que era legal? Se a quixotesca e triste história de um homem contra o establishment automotivo americano não te comove, o motor de helicóptero montado na traseira do carro deve mexer com você. E se isso não for o bastante, infelizmente não poderemos te ajudar. As fábricas americanas teriam sido bem melhores com um pouco de concorrência – e deveriam ter aproveitado quando a concorrência era apenas americana.

Tatra

Sugerido por: RTG
Por que era legal? Como se não fosse bastante ser a pioneira em popularizar os carros aerodinâmicos e viver no limite do design automotivo, a Tatra decidiu dominar a Europa a partir da então Tchecoslováquia comunista com uma linha de carros de luxo equipados com um motor traseiro V8 refrigerado a ar.

Não surpreende que a Tatra não tenha sobrevivido à decada de 1990. Ela não conseguiu concorrer com o mercado automotivo moderno, mas isso não significa que seu legado foi menos brilhante. Além disso, eles fizeram o melhor de todos os anúncios de carros.

AMC

Sugerido por: GrandCherokee52
Por que era legal? A AMC sempre foi a quarta fabricante americana, lutando por um pedacinho do imenso mercado local, mas sempre conseguiu fazer carros interessantes, como o muscle AMX (acima) e o proto-crossover Eagle. A empresa sobreviveu assim até 1987, quando a Chrysler comprou a empresa, trazendo para si a marca Jeep. Seus carros sempre tiveram um quê de independência.

Gurgel

Sugerido por: hpeluffo
Por que era legal? João do Amaral Gurgel foi um louco. Só um louco tentaria fazer carros elétricos quando ninguém se preocupava com a emissão de poluentes. Só um louco pensaria em um microcarro urbano quando sobravam vagas e espaço nas ruas. E só um louco corajoso se manifestaria contra o Pró-Álcool, rejeitando o etanol como combustível.

Mas o tempo separa os loucos dos gênios, e 20 anos após a falência da Gurgel vemos o mundo enlouquecendo por carros elétricos e microcarros, e um mercado de combustíveis enlouquecido por estar atrelado à instabilidade de safras, entressafras e à produção de açúcar para exportação. Gurgel estava pronto para o futuro, mas o presente não estava pronto para ele.

Studebaker

Sugerido por: pedraoctba
Por que era legal? Há mil e um motivos para adorar a Studebaker, de sua rivalidade com a Benz aos motores sobrealimentados de fábrica da década de 1960. O que faz a Studebaker legal é algo abstrato. A empresa nunca conseguiu superar o competitivo mercado americano dos anos 50 e 60, mas sempre será lembrada por seus grandes carros, bem diferentes da concorrência, como o Avanti: um design vinte anos à frente de seu tempo, com um V8 supercharged de até 335 cavalos.

Duesenberg


Sugerido por: Eduardo Wojcikiewicz
Por que era legal? Há pouco espaço para listar os grandes feitos técnicos realizados pelos irmãos Duesenberg, de suas vitórias em Indianápolis e Le Mans a seus velozes carros ultraluxuosos. Perceba como cada detalhe parece realmente feito por artesãos. Sem dúvida a melhor marca deste lado do Atlântico.





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